Cerca de 26 mil empreendedores individuais sobem de categoria
Seg, 23 de Julho de 2012 14:30
piauiense Kelvis Barros começou vendendo armações de óculos na rua e, hoje, tem uma microempresa no Distrito Federal
Mais de 25,9 mil empreendedores individuais (EI) do país ultrapassaram o teto da receita bruta anual permitida para esse tipo de atividade econômica, de no máximo R$ 60 mil anuais, e subiram de patamar na escala empresarial. Hoje são donos de microempresas, modalidade de negócio em que podem faturar até R$ 360 mil por ano.
É o que mostra balanço do Sebrae desde que a figura jurídica do Empreendedor Individual entrou em vigor, em julho de 2009.  Os dados são do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), onde é feita a formalização dos EI – trabalhadores por conta própria como vendedoras de roupa, costureiras, cabeleireiras, rendeiras, pedreiros, borracheiros, barbeiros e verdureiros, entre outros.
Morador de Samambaia (DF), o piauiense Kelvis Rocha está na relação dos que cresceram e se tornaram microempresa.  “Era isso que eu queria, pois a gente tem que pensar alto e ir buscar o que quer”, diz Kelvis. Aos 35 anos, ele conta que crescer no mundo empresarial é um objetivo que persegue desde os 17 anos, quando começou a trabalhar como feirante no Piauí. Passou dez anos vendendo frutas, verduras e legumes como ambulante em Teresina e cidades próximas. Na época, pouca gente se formalizava porque achava-se que era difícil e caro.
Kelvis chegou a trabalhar algum tempo no comércio local, mas há cerca de três anos tomou a decisão que mudou a sua vida. Ele largou tudo e veio morar no Distrito Federal com a mulher e os quatro filhos. Trazia consigo uma ideia fixa: montar o próprio negócio na área de óticas, ramo em que tinha experiência.  Na capital federal, formalizou-se como empreendedor individual.
Investiu o pouco dinheiro que guardou em anos de trabalho na compra de óculos para vender pelas ruas da cidade. Colocava tudo numa mala e saía mostrando o produto aos potenciais compradores. Passado um ano, o empreendedor alugou uma sala. Hoje, é distribuidor de produtos do ramo, fabrica lentes e monta óculos.
A melhoria nos negócios também se reflete na vida pessoal. Financiou a casa própria e o carro novo e matriculou os filhos numa escola particular. Kelvis não tem dúvidas de que as conquistas foram possíveis graças à formalização como EI. A inscrição na categoria é gratuita e os tributos reduzidos. Os EI pagam uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo para a Previdência Social, mais R$ 1,00 se for da indústria ou comércio ou R$ 5,00 se da área de serviço.
“São facilidades fundamentais para quem está começando e não tem muitos recursos. Se não fosse isso, eu ainda estaria irregular”, diz Kelvis, que explica que quis se formalizar para crescer. “Quero expandir os negócios” diz o empresário. Ele lembra de outra ajuda muito importante: as orientações que buscou no Sebrae. “Fiz o registro com a ajuda do Sebrae”, diz o empresário, que também buscou informações na instituição sobre a gestão do negócio. “Uma das orientações foi que, se eu quisesse ter sucesso, precisava me profissionalizar”, lembra.
Por conta própria, fez um curso de mecânica ótica, no qual aprendeu a fabricar lentes e montar óculos. Também segue à risca um lema que aprendeu no Sebrae: “para progredir é preciso, além de aproveitar oportunidades e condições favoráveis, traçar metas, acreditar no próprio ideal, ter foco e trabalhar para conseguir seu objetivo”.

O piauiense Kelvis Barros começou vendendo armações de óculos na rua e, hoje, tem uma microempresa no Distrito Federal

Mais de 25,9 mil empreendedores individuais (EI) do país ultrapassaram o teto da receita bruta anual permitida para esse tipo de atividade econômica, de no máximo R$ 60 mil anuais, e subiram de patamar na escala empresarial. Hoje são donos de microempresas, modalidade de negócio em que podem faturar até R$ 360 mil por ano.

É o que mostra balanço do Sebrae desde que a figura jurídica do Empreendedor Individual entrou em vigor, em julho de 2009.  Os dados são do Portal do Empreendedor (www.portaldoempreendedor.gov.br), onde é feita a formalização dos EI – trabalhadores por conta própria como vendedoras de roupa, costureiras, cabeleireiras, rendeiras, pedreiros, borracheiros, barbeiros e verdureiros, entre outros.

Morador de Samambaia (DF), o piauiense Kelvis Rocha está na relação dos que cresceram e se tornaram microempresa.  “Era isso que eu queria, pois a gente tem que pensar alto e ir buscar o que quer”, diz Kelvis. Aos 35 anos, ele conta que crescer no mundo empresarial é um objetivo que persegue desde os 17 anos, quando começou a trabalhar como feirante no Piauí. Passou dez anos vendendo frutas, verduras e legumes como ambulante em Teresina e cidades próximas. Na época, pouca gente se formalizava porque achava-se que era difícil e caro.

Kelvis chegou a trabalhar algum tempo no comércio local, mas há cerca de três anos tomou a decisão que mudou a sua vida. Ele largou tudo e veio morar no Distrito Federal com a mulher e os quatro filhos. Trazia consigo uma ideia fixa: montar o próprio negócio na área de óticas, ramo em que tinha experiência.  Na capital federal, formalizou-se como empreendedor individual.

Investiu o pouco dinheiro que guardou em anos de trabalho na compra de óculos para vender pelas ruas da cidade. Colocava tudo numa mala e saía mostrando o produto aos potenciais compradores. Passado um ano, o empreendedor alugou uma sala. Hoje, é distribuidor de produtos do ramo, fabrica lentes e monta óculos.

A melhoria nos negócios também se reflete na vida pessoal. Financiou a casa própria e o carro novo e matriculou os filhos numa escola particular. Kelvis não tem dúvidas de que as conquistas foram possíveis graças à formalização como EI. A inscrição na categoria é gratuita e os tributos reduzidos. Os EI pagam uma taxa fixa mensal de 5% sobre o salário mínimo para a Previdência Social, mais R$ 1,00 se for da indústria ou comércio ou R$ 5,00 se da área de serviço.

“São facilidades fundamentais para quem está começando e não tem muitos recursos. Se não fosse isso, eu ainda estaria irregular”, diz Kelvis, que explica que quis se formalizar para crescer. “Quero expandir os negócios” diz o empresário. Ele lembra de outra ajuda muito importante: as orientações que buscou no Sebrae. “Fiz o registro com a ajuda do Sebrae”, diz o empresário, que também buscou informações na instituição sobre a gestão do negócio. “Uma das orientações foi que, se eu quisesse ter sucesso, precisava me profissionalizar”, lembra.

Por conta própria, fez um curso de mecânica ótica, no qual aprendeu a fabricar lentes e montar óculos. Também segue à risca um lema que aprendeu no Sebrae: “para progredir é preciso, além de aproveitar oportunidades e condições favoráveis, traçar metas, acreditar no próprio ideal, ter foco e trabalhar para conseguir seu objetivo”.

 

Agência Sebrae de Notícias - 11/07/2012

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