Editoriais trazem perspectivas sobre programa Juro Zero
Qui, 10 de Novembro de 2011 14:00

Juro Zero / Diário Catarinense

Com a liberação dos empréstimos do Programa Juro Zero aos microempreendedores individuais catarinenses, o governo do Estado dá início efetivo a um programa de longo alcance econômico e social. Como destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico Sustentável, Paulo Bornhausen, a iniciativa abre uma nova perspectiva de vida para milhares de pessoas que trabalham por conta própria artífices, costureiras, pintores de paredes, mecânicos, etc e não têm acesso a linhas de crédito compatíveis quando necessitam investir para crescer.

O programa abre uma linha de crédito de até R$ 3 mil sem juros para quem quitar as prestações em dia. Dele poderão usufruir os aproximadamente 50 mil microempreendedores individuais já formalizados em Santa Catarina até agora. Pela legislação, a categoria é integrada por profissionais cuja renda bruta anual não ultrapasse R$ 36 mil. Experiências semelhantes realizadas em outros países – principalmente na Ásia – produziram resultados surpreendentes, que se estenderam a todo o ciclo virtuoso das economias nacionais.

No que respeita a Santa Catarina, oportuno lembrar que o empreendedorismo faz parte de sua história, e que quase todas as suas grandes empresas e grupos econômicos regionais nasceram como pequenos empreendimentos individuais, muitas vezes “no fundo do quintal”. Ademais, o programa tem um diferencial importante, que quase antecipa seu êxito: o Sebrae/SC oferece aos beneficiados o serviço de consultores especializados para orientá-los a bem investir o dinheiro emprestado. Ao disponibilizar, via Badesc, nesta primeira etapa, R$ 70 milhões para o Juro Zero, o governo estadual cumpre um dos mais importantes papéis dos poderes públicos: o de indutor do desenvolvimento socioeconômico.

Diário Catarinene - 10/11/2011
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Apoio essencial aos pequenos / Notícias do Dia

É sabido que nenhum negócio prospera sem recursos, porque é com eles que o empreendedor alavanca a produção, financia a circulação de seus bens e serviços e divulga a sua marca. Contudo, no Brasil, o dinheiro costuma ser caro e inacessível - não só porque é altamente taxado, mas por conta da burocracia - para a maioria das empresas, independentemente de seu porte. Essa é uma das principais razões da morte prematura das micro e pequenas empresas, aquelas que respondem pela maior parte das vagas de trabalho no país.

Com o programa Juro Zero, lançado ontem pelo governador Raimundo Colombo, Santa Catarina passa a oferecer a microempreendedores a oportunidade de acessar a uma verba que pode representar o que se chama, no coloquial, de “pulo do gato”. São R$ 3 mil que permitirão a formação de estoques, investimentos em equipamentos e melhorias na gestão, aspectos nem sempre levados na devida conta pelos empreendedores de primeira viagem.

Os empréstimos serão concedidos sob algumas condições, o que é justo na medida em que o Estado precisa se cercar de garantias e também porque o dinheiro, que é público, não pode ser distribuído sem critérios claros. Se efetuarem o pagamento das parcelas em dia, os
tomadores serão contemplados com a dispensa de juros, dentro de cronogramas comuns a todos os tipos de financiamento. Sendo bem sucedido, o programa poderá se consolidar no futuro, atingindo um número substancial de empresários individuais. Daí, certamente, sairão empresas que um dia disputarão espaços com marcas que já têm força no mercado.

Notícias do Dia - 09/11/2011
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